Curadoria: Thiago Vedova
Nenhuma outra cidade se ilumina e se oferece como cenário ideal em seu verão como o Rio. As cores, a luz e o calor já serviram de inspiração para os mais diversos compositores. O bem sucedido Festival Veraneio chega à terceira edição, com o frescor de novos artistas que se destacaram ao longo do ano de 2015.
Dias 19 e 20 de fevereiro:
Os ingressos para o dia 19/02 já estão esgotados
CIDADÃO INSTIGADO
Há 20 anos, um grupo de jovens músicos se reuniu em uma garagem na Varjota, bairro de Fortaleza. Ali congregados ao redor das canções de Fernando Catatau, nascia o Cidadão Instigado, que lança “Fortaleza”, vencedor na categoria melhor disco do Prêmio Multishow 2015. Os integrantes da banda ganharam o mundo como músicos, artistas e produtores de nomes como Arnaldo Antunes, Céu, Otto, Vanessa da Matta e Karina Buhr. Uma sonoridade única que conquistou críticos e admiradores.
Dias 26 e 27 de fevereiro:
MAGLORE
Desde as mudanças de formação ocorridas em meio à turnê do segundo disco, “Vamos Pra Rua” (2013), três passou a ser o número de integrantes do Maglore, originalmente um quarteto. Com a entrada de Rodrigo Damati (voz e baixo) e a decisão de deixar os teclados de lado nos palcos, os shows da banda ganharam nova dinâmica e as músicas outra identidade. Texturas que remetem aos anos 70, versos de assimilação imediata e arranjos surpreendentes.
Dias 04 e 05 de março:
DÔNICA
Formada por José Ibarra (vocal e piano), Miguel “Miguima” Guimarães (baixo), André “Deco” Almeida (bateria), Lucas Nunes (guitarra) e Tom Veloso (composições), a Dônica seguiu um percurso diferente para uma banda de moleques na faixa dos 18 anos. Sem passar pelo circuito alternativo, os amigos de escola foram direto para uma gravadora multinacional em busca do grande público, sem eleger a internet como canal. Ouvindo “Continuidade dos Parques” entende-se em parte o porquê dessa escolha. Produzido por Daniel Carvalho e Berna Ceppas, o disco de estreia tem uma sonoridade elaborada. O disco soa cheio, grande, a mixagem precisa. Emulando principalmente referências dos anos 70 e 80, as influências listadas na página do Facebook da banda vão de Gil, Chico, Caetano e Toninho Horta ao rock progressivo do Pink Floyd, Supertramp, Yes, Emerson Lake & Palmer, com espaço para Mutantes, Lenine, Queen, Alt-J, jazz e música clássica.
Dias 11 e 12 de março:
Os ingressos para os dias 11 e 12/03 já estão esgotados
METÁ METÁ
Metá Metá é atualmente o centro de uma nova cena musical em São Paulo que prima pelo experimentalismo e novas possibilidades a música brasileira. Formado por Thiago França, Kiko Dinucci e Juçara Marçal, o grupo colabora em diversos projetos e se relaciona com o atual panorama de música de ivenção ligado a artistas como Passo Torto, Rodrigo Campos e Romulo Fróes. A música da banda flerta com punk, noize, free jazz, música africana, latina, brasileira. Dialoga com o rock como atitude, jeito visceral de tocar, não como gênero. Mistura-se a influências diversas, sobretudo à linguagem da polifonia africana, sem deixar de se relacionar com o meio urbano de São Paulo.
Dias 18 e 19 de março:
SIBA
Depois de dois anos na estrada com o show do Avante (2012), Siba começou experimentado, em formato minimalista, musicas de diversos momentos de sua trajetória. “Ao longo do processo de amadurecimento dos shows do cd Avante, acumulei idéias e novas possibilidades de interpretação de músicas do repertório deste e de meus outros trabalhos. Algumas situações em que não pude levar a banda completa foram me forçando a reunir esse material e, quando me dei conta, tinha construído um jeito novo, mais intimista, de interpretado”, diz Siba. O show, que muitas vezes se confunde com uma conversa informal sobre processo criativo do artista, é uma espécie de recital elétrico elaborado especialmente para este formato. Músicas dos discos “Fuloresta”, “Toda Vez que Eu Dou Um Passo o Mundo Sai do Lugar”, “Violas de Bronze”, “Avante” e o recém- lançado “ De Baile Solto”, dialogam entre si costuradas pela guitarra ponteada de Siba e complementada pela tuba de Leandro Gervázio e a percussão de Mestre Nico.
Dias 25 e 26 de março:
BOOGARINS
A psicodelia pede horizontes largos. A expansão de consciência através da música elétrica que diferentes grupos de jovens adotaram a partir dos anos 60 em diferentes cidades do mundo pode ter começado na claustrofóbica e agitada Londres, mas logo depois encontrou fronteiras esparsas e céus de 360 graus. Por isso não é estranho que os Boogarins tenham saído de Goiânia.
O grupo foi criado pelos guitarristas e vocalistas Dinho Almeida e Benke Ferraz, que compunham juntos desde a adolescência e gravaram o quase enigmático Plantas Que Curam, em que letras, solos e riffs desenhavam fractais de eletricidade e divagações manhosas. Espalharam para alguns blogs e, graças a onipresença da internet, aos poucos começaram a chamar a atenção no exterior – especificamente de uma pequena loja de discos no sul de Manhattan, em Nova York. A Other Music, conhecida por sua curadoria precisa de música avançada ou, como especifica seu próprio nome, outra música, diferente daquela mesma de sempre, encontrou justamente nos Boogarins o que estava procurando.
Foi o gatilho para colocar a banda no radar no mercado internacional. Cantando em português e sem se intimidar no exterior, o grupo cavou uma série de shows pelos Estados Unidos e Europa, ganhando intimidade com o palco ao mesmo tempo em que experimentavam novas canções.
Sexta e sábado, 21h | Teatro
Entrada: R$ 30,00 | Classificação etária: 14 anos
*A venda dos ingressos começa na terça-feira da semana de cada apresentação. Não será permitida a entrada após o início do espetáculo.
-
O Instituto
-
Programas
-
Espaços
-
Parcerias
-
Novidades
-
Imprensa