Acessibilidade
Seja um Parceiro

Festival Oi Futuro: 10 desafios para o futuro pós-pandemia

03/08/2020

Festival Oi Futuro: 10 desafios para o futuro pós-pandemia

Como podemos construir futuros mais generoso no pós-pandemia? Que transformações precisamos promover, em nível individual e coletivo, para termos uma sociedade mais humana e inclusiva?  No segundo dia de exibição do Festival Oi Futuro, um time de pensadores de referência da ciência, tecnologia, inovação e arte se debruçou sobre essas questões e apontou alguns desafios que já podemos antever para a vida pós-pandemia.

Participaram das mesas o neurocientista Stevens Rehen e a biomédica Jaqueline Goes, que falaram sobre o protagonismo da ciência; os pesquisadores Daniela Klaiman e Rodrigo Terra, especializados em realidades imersivas; o empreendedor Paulo Rogério Nunes e a ativista Christiane Silva Pinto, que abordaram a relação entre diversidade e inovação; e o curador Marcello Dantas e o executivo Roberto Guimarães, gerente executivo de Cultura do Oi Futuro, que trataram dos possíveis caminhos da arte.

Confira a seguir 10 desafios para o futuro pós-pandemia apresentados no primeiro festival de inovação do Oi Futuro:

1) Valorizar e apoiar a ciência

Neste momento de incertezas, é a ciência que pode nos dar orientação e abrir novas perspectivas. Mas os avanços da ciência têm um tempo de maturação. Precisamos dar apoio a esse trabalho, não apenas por meio de investimento, mas também contribuindo para a aproximação entre a ciência e a população, por meio da educação, da comunicação e no dia a dia das pessoas;

2) Repensar a relação do Homem com o meio ambiente

A humanidade precisa recuperar sua conexão com a natureza, reavaliando, por exemplo, as escolhas de fontes energéticas e a gestão de resíduos. O surgimento de epidemias pode ser um sinal de que há um desequilíbrio nessa relação;

3) Buscar um novo conceito de felicidade, pautado no coletivo

A pandemia nos mostra que para fazer frente a problemas dessa magnitude precisamos de soluções colaborativas, pensando coletivamente. É preciso refletir sobre o que entendemos por felicidade, cultivando a empatia e agindo de forma mais coletiva;

4) Explorar as narrativas imersivas para gerar empatia

As tecnologias de realidade virtual, aumentada e mista podem ser ferramentas para gerar empatia nas pessoas, resgatando elementos da vivência presencial. As experiências imersivas simulam outras realidades e pode nos ajudar a enxergar o mundo a partir da perspectiva do outro;

5) Estimular a diversidade em todos os ambientes

A diversidade move a inovação, e a inovação move a sustentabilidade das organizações. A representatividade racial e de gênero deve ser entendida como ponto estratégico para as organizações. É preciso ter um olhar crítico e fomentar essa discussão em todos nos ambientes em que convivemos.

6) Fazer da diversidade uma responsabilidade de todos

O cultivo da diversidade não deve ser restrito a uma bandeira de determinados grupos da sociedade. Todos nós – grupos, organizações e indivíduos – temos a responsabilidade de zelar pela diversidade e temos o poder de ação para criar redes e transformar. Na falta de ação também existe responsabilidade.

7) Dar voz e ferramentas de mudança aos jovens da periferia

O avanço tecnológico possibilita uma descentralização da produção de conteúdo, o que pode abrir espaço para que as periferias se coloquem como fontes ativas de conhecimento e de cultura. Mas para que as novas gerações da periferia possam avançar nessa direção, é preciso oferecer ferramentas e oportunidades.

8) Experimentar novos modelos de interação entre arte e público

A potência da arte não está necessariamente na aglomeração de pessoas. No pós-pandemia, a economia criativa terá que se reinventar, buscar novos modelos, linguagens, métricas e meios de interação com o público. A tecnologia é uma aliada nessa busca.

9) Aproveitar o momento de transformações globais para sair da zona de conforto

Vivemos um momento de reinvenção de costumes e renegociação de relações, ocorrendo reorganizações internas e coletivas. Podemos ver como uma oportunidade para sairmos de nossa zona de conforto, questionando nosso papel e nossa atuação no mundo.

10) Entender a arte como forma de elaboração do trauma coletivo

A pandemia é um trauma coletivo, e vamos precisar processá-lo durante muito tempo. A arte pode ser uma via de elaboração desse sofrimento. A História nos mostra que a dor, a dúvida, a escassez e as incertezas podem ser combustíveis para a arte.

Inscreva-se e faça parte da nossa rede!
Receba informações sobre editais, cursos e programação

 

Confira a nossa politica de privacidade