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Menino Mandela: estreia da peça adiada para dia 16 de março

06/03/2024

Menino Mandela: estreia da peça adiada para dia 16 de março

Uma viagem no tempo para conhecer a infância e as vivências de um dos mais importantes homens da história recente. Esta é a proposta do musical infantil “Menino Mandela”, que estreia neste sábado, dia 16 de março, no Teatro Futuros. Com direção artística e idealização de Arlindo Lopes, e realização da Pássaro Azul Produções Culturais, a peça fica em cartaz até o dia 11 de abril, com apresentações sempre aos sábados e domingos, às 16h. Excepcionalmente nos dias 16 e 17 de março, haverá sessão também às 18h. Os ingressos estão disponíveis AQUI.

Com poesia e leveza, canções originais, teatro de sombras, bonecos e danças africanas, o espetáculo imagina um encontro entre o Mandela criança e sua neta Zoe para apresentar ao público o menino Rolihlahla (posteriormente rebatizado Nelson) numa das fases mais felizes de sua vida. Na trama, Zoe precisa fazer um trabalho de escola sobre seu avô e contar como foi sua infância na aldeia sul-africana Qunu. Conversando com ele e revendo suas memórias, uma “fenda no espaço-tempo” transporta Zoe para 1926, quando ela encontra seu avô ainda criança se desdobrando para aproveitar ao máximo a vida entre brincadeiras, obrigações e o aprendizado com os anciões de sua tribo. Às voltas com um mundo repleto de hábitos e saberes novos, o menino vai enfrentar a perda precoce do pai e a despedida da mãe, que precisa entregá-lo aos cuidados de seu tutor, o Rei Jongintaba. A partir daí, o pequeno Nelson terá que desbravar um mundo desconhecido e pautado pela desigualdade racial.

“Nelson Mandela sempre foi uma das pessoas mais inspiradoras e potentes que passou por essa nossa existência. Logo após a sua morte, vi uma explosão de publicações que retratavam a sua jornada, e me chamaram atenção as várias versões de livros infantojuvenis que retratavam sua infância em Qunu. O próprio Mandela declarou diversas vezes que em sua aldeia viveu os dias mais doces e felizes de sua existência. Me debrucei a ler esses livros e, claro, me encantei por sua autobiografia. Para mim, o Teatro Infantil tem papel fundamental na formação de crianças que se tornarão adultos mais conscientes de nossa diversidade e pluralidade social”, explica o diretor Arlindo Lopes.

O diretor Arlindo Lopes mergulha mais uma vez na história e no legado dos povos pretos depois de seu sucesso anterior, ‘Ombela – A Origem das Chuvas’, do angolano Ondjaki, aclamado pela crítica e premiado em nove categorias do Prêmio CBTIJ de Teatro para Infância e Juventude. Na concepção do diretor, a menina Zoe, ao testemunhar a infância do avô e se encontrar com sua ancestralidade, dá início às suas “escrevivências”, escrita inspirada no conceito cunhado pela escritora Conceição Evaristo: “Escrevivência – escrita que nasce do cotidiano, das lembranças, da experiência de vida da própria autora e do seu povo”.

“Para nós, o teatro infantil serve à experimentação, é o momento de descobertas de novas ideias e de aprendizado sobre grandes histórias. Nossa missão é, por meio da arte, estimular o olhar crítico e construtivo de todos. Com “Menino Mandela”, o Futuros – Arte e Tecnologia recebe em seu teatro um espetáculo que proporciona ao público, aos adultos, jovens e crianças, uma grande aventura que também reflete sobre temas de extrema importância nos dias de hoje, em especial sobre a desigualdade racial’’, destaca o gerente de cultura do instituto Oi Futuro, Victor D’Almeida. 

SERVIÇO

Temporada:16 de março a 14 de abril

Horários: sábados e domingos, às 16h

Local: Teatro Futuros: Dois de Dezembro, 63, 7o nível do Futuros – Arte e Tecnologia – Flamengo/ RJ

Ingressos: R$40 e R$20 (meia) – não há bilheteria física – a validação dos ingressos é feita a partir de meia hora antes do espetáculo no térreo. Vendas online em www.sympla.com.br

Duração: 60 min

Gênero: musical infantil

Classificação indicativa: livre, e recomendada para a partir de 03 anos

Temporada: até 14 de abril

 

FICHA TÉCNICA

O espetáculo tem patrocínio da Oi e da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e apoio cultural do Oi Futuro.

Texto – Ricardo Gomes e Mariana Jaspe
Direção Artística e Idealização – Arlindo Lopes
Direção Musical, Arranjos e Música Original – Wladimir Pinheiro
Coreografias e Preparação Corporal – Fernanda Dias
Assistência de Direção e Preparação em Yoga – Vanessa Pascale
Elenco / Personagem
Abraão Kimberley / Rolihlahla, Mandela Menino 
Sara Hana / Zoe, neta de Mandela 
Wladimir Pinheiro / Nkosi Gadia (pai de Mandela), Rei Jongintaba e Mandela adulto 
Tati Christine / Noseki Fanny, mãe de Mandela 
Vanessa Pascale / Professora Mdingane, Vó Tituba e Reitor 
Musicistas – Flávia Chagas (violoncelista) e Geiza Carvalho (percussionista), Wladimir Pinheiro (piano) e Abraão Kimberley (trompete)
Figurino – Tereza Nabuco
Cenário – Mauro Vicente Ferreira
Iluminação – Ana Luzia Molinari de Simoni
Bonecos – Dante
Visagista – Joana Seibel
Design de Som – Lucas Campello
Design Gráfico – Gilberto Filho
Trancista – Bruna Santanna
Fotografias – Renato Mangolin
Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany
Direção de Produção – Arlindo Lopes
Coordenação de Produção – Carol Piccoli
Produção Executiva – Carlotta Romanelli e Gilberto Filho
Realização – Pássaro Azul Produções Culturais 

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