Foram doze meses de um projeto de muito aprendizado, conhecimento, novas inspirações e muita tecnologia. Após duas turmas presenciais no NAVE Rio, uma formação especial para jovens do Complexo da Maré e milhares de estudantes capacitados online, chegou ao fim a primeira edição do NAVE em Órbita, projeto que amplia não só o repertório cultural e tecnológico, mas também os horizontes, de jovens interessados no crescente mercado gamer.

A primeira edição do NAVE em Órbita contou com o patrocínio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, de SulAmérica, Rede D’Or, Bemobi, e Vinci Partners, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS. Foi ao lado desta rede de parceiros que o Oi Futuro realizou este projeto, que visa fortalecer a vocação da economia criativa carioca no universo de jogos digitais. Outra grande missão do NAVE em Órbita é contribuir para a redução dos índices de evasão escolar a partir do encantamento dos jovens e a possibilidade de uma perspectiva de futuro a partir da formação continuada. 

Os números e resultados conquistados nesta primeira edição reforçam a importância e a relevância do NAVE em Órbita. Foram 125 estudantes certificados na soma das três turmas presenciais, selecionados para participar das formações entre os 314 alunos inscritos no processo seletivo. Já na formação online, foram 2.291 inscrições – que vieram de todos os estados do país! São Paulo (694 inscritos), Rio de Janeiro (559), Minas Gerais (109), Rio Grande do Sul (106) e Bahia (76) foram os cinco estados com mais inscritos.

João, de 16 anos, que participou da 1ª turma presencial, é um dos estudantes certificados pelo programa: “Sempre achei o universo dos videogames fascinante e tive vontade de aprender desde as minhas primeiras experiências. Foi por isso que decidi me inscrever nesta formação”, explica João. “Eu aprendi muita coisa que não tinha ideia e me surpreendi com as aulas. Com certeza o curso me ajudou a decidir que esse é um caminho que me interessa futuramente”, completa.

Camila também participou da primeira turma presencial, realizada em novembro de 2024: “Superou minhas expectativas, porque eu aprendi também sobre produção musical. Essa era uma área pela qual eu já me interessava, mas que não esperava encontrar no NAVE em Órbita. Integrar a música e os efeitos sonoros nos jogos é muito interessante, gostei muito de aprender sobre isso.”

O sucesso do projeto se reflete também na diversidade e na satisfação dos estudantes. Dos inscritos na plataforma, 22% são mulheres, 74% homens e o restante se identifica com outro gênero e/ou preferiu não informar. Em termos de perfil étnico-racial, o grupo conta com 47% de pretos e pardos, 46% de brancos e o restante de amarelos, indígenas ou pessoas que preferiram não informar. Quanto à faixa etária, 27% têm entre 13 e 17 anos. Confira abaixo mais informações demográficas sobre os participantes do NAVE em Órbita:

Quanto à satisfação, 79% dos concluintes até 31 de março afirmam que a formação atingiu as expectativas. 41,4% deles conseguiu concluir o jogo ao final da trilha, enquanto 49,68% fez parcialmente o jogo. A grande maioria dos respondentes avaliou como boa ou muito boa a qualidade do material didático (99%), a organização do curso e o formato dos conteúdos (98%), a qualidade geral do curso (95,5%) e o uso e acesso às informações na plataforma (98%).

Se você é um jovem carioca com idade entre 13 e 16 anos, estuda em escola pública e se interessa por programação, mas acabou perdendo a primeira edição do NAVE em Órbita, fique atento! Teremos em breve novidades sobre o projeto. Acompanhe nossos sites e redes sociais!