2024 foi um ano em que inovamos e construímos novas possibilidades, promovendo novas conexões. Com um olhar atento aos grandes desafios da atualidade, buscamos envolver o nosso público em conversas fundamentais para o presente e o futuro. Tudo isso guiado por uma pergunta norteadora: como podemos, juntos, transformar o mundo ao nosso redor?

Com o apoio de novos parceiros, seguimos essa jornada, renovando nossa oferta de exposições, peças, programas, acelerações e formações nas áreas de Cultura, Inovação Social e Educação. Essa renovação nos permitiu alcançar novos públicos, cada vez mais diversificados, e direcionar nossas ações para questionar e buscar soluções para questões urgentes do nosso tempo, como a emergência climática, as novas tecnologias digitais e afirmação da diversidade na sociedade.

Confira mês a mês um pouco das nossas conquistas ao longo do ano que se encerra:

Janeiro – Verão e alerta no centro cultural
Janeiro começou com um alerta à emergência climática em curso no nosso planeta. Futuros – Arte e Tecnologia recebeu a exposição Casa Comum, um verdadeiro manifesto contra a degradação ambiental que levou para as galerias do centro cultural uma Amazônia de florestas, cidades e rios, abordando ancestralidade, presente e futuro. A mostra ocupou todo o prédio do Futuros, oferecendo ao público múltiplas experiências como sala imersiva, instalações inéditas, obras de videoarte, experiência sonora, um documentário sobre a vivência de artistas na Amazônia – e uma escultura de uma anaconda gigante de 25 metros de comprimento.

Ainda em janeiro, o centro cultural recebeu um evento que é a cara do verão. Com boa música e bom papo, o “Vem, Futuro! Verão” trouxe a série Disconcertos, com artistas da música que escolheram um álbum que marcou época na MPB para comentar faixa a faixa. O papo foi seguido por uma apresentação musical, com outro(a) artista ou banda. Duda Beat comentou o álbum “Luz”, de Djavan, antes da apresentação da banda cearense Procurando Kalu. Pedro Luis comentou “Tábua de Esmeraldas”, de Jorge Ben, e foi seguido por apresentação musical da DJ Tamy. Finalizando a programação, Sol Miranda comentou “Ok, ok, ok”, de Gilberto Gil, e o artista cearense 6utto faz o show final do “Vem, Futuro! Verão”.

O ano também começou agitado na Inovação Social. Nos dias 16, 17 e 18 de janeiro, as 20 iniciativas selecionadas para participar do MOVE_MT 2 fizeram suas apresentações para a banca de pitch do programa. Com base neste pitching, foram definidas as iniciativas participantes do intercâmbio de aceleração, que aconteceu em maarço.

Fevereiro – reformulação curricular no NAVE
Na área de Educação, o ano letivo começou com novidade: em fevereiro, o programa NAVE (Núcleo Avançado em Educação) reformulou a grade curricular do curso de Programação de Jogos Digitais, que passou a incluir a formação de profissionais Full Stack em suas escolas. A medida visa alinhar o NAVE com as necessidades do mercado e ajudar a mitigar um déficit de profissionais da área de Tecnologia da Informação no Brasil, que pode chegar a ter 500 mil vagas não preenchidas em 2025.

Dodô Azevedo e Duda Beat comentaram o álbum ‘Luz’, de Djavan, em janeiro

Março: encerramento do MOVE_MT 2 e novidades no Futuros
O intercâmbio do MOVE_MT 2, em março, foi repleto de trocas, encontros, aprendizado e novas conexões. Os empreendedores mato-grossenses das cinco iniciativas mais bem avaliadas no programa – Cidadão Oddly, Hip Hop Atemporal, Pé de Folclore, Quariterê e Tece Arte – fizeram uma imersão no ecossistema da Economia Criativa carioca. A agenda do intercâmbio foi intensa, com palestras, rodas de conversa e mentorias individualizadas no Lab Oi Futuro, além de visitas externas a projetos, museus e escolas em uma oportunidade inigualável de troca e aprendizado. Em cada encontro, empreendedores e mentores trocaram experiências, aprenderam mutuamente, estabelecerem conexões e voltaram transformados, com novos sonhos e possibilidades para suas organizações.

No mesmo mês, uma programação para todos os públicos e idades estreou no Futuros – Arte e Tecnologia. A mostra Existência Numérica – Emergências reuniu artistas brasileiros e estrangeiros que utilizam dados como meio de criação para realizar uma análise visual de questões contemporâneas da sociedade, como as mudanças climáticas, as questões identitárias e a valorização da ciência. Já no Teatro Futuros, a peça infantojuvenil Menino Mandela proporcionou uma viagem no tempo para conhecer a infância e as vivências de uma das mais importantes personalidades da história recente: Nelson Mandela.

Abril: tendências para o futuro dos museus
O Oi Futuro realizou o lançamento da pesquisa sobre tendências para o futuro dos museus em um dos maiores eventos de inovação e tecnologia do mundo: o Web Summit Rio. Carla Uller, gerente executiva de Programas, Projetos e Comunicação do instituto, apresentou ao lado de Michel Alcoforado, antropólogo e fundador da Consumoteca, a pesquisa “O poder do público: tendências globais para o futuro dos museus”. Este estudo lista nove tendências globais para que os equipamentos culturais mantenham o diálogo com seus públicos, sendo lugar de escuta, reverberação, identificação e conexão numa era digital. Foi um mês para ampliar o alcance de nossas produções e de fortalecer o ecossistema de inovação e criatividade.

O intercâmbio encerrou o MOVE_MT 2, em março

Maio: mês dos editais
Maio marcou o fim do Impulso 2023. Após 9 meses de aceleração gratuita, as iniciativas selecionadas para o programa apresentaram suas organizações para uma banca avaliadora. No mesmo mês, outra oportunidade pública de desenvolvimento de carreiras teve início: a Mostra Maré de Música, que seleciona coletivos, bandas ou músicos solos das 16 favelas do Complexo da Maré para ampliar conhecimentos e experiências no universo musical.

No Futuros, duas peças estrearam suas temporadas no palco do Teatro Futuros: Deserto e Kafka e a Boneca Viajante.

Junho: pesquisa, educação e retorno em grande estilo no Futuros
O mês de junho chegou com novidades do universo da tecnologia. A parceria entre Oi Futuro e Consumoteca deu origem, em junho, a uma nova pesquisa: MODO PROMPT aponta cinco macrotendências comportamentais que revelam como a Inteligência Artificial está impactando a experiência de vida das pessoas. Já na Órbita – Trajetórias Educacionais, o lançamento foi o curso ‘Robótica Codificada: Introdução à Programação Visual’, uma formação introdutória à programação de dispositivos digitais. A formação procura desenvolver competências e habilidades técnicas para realizar projetos que articulam conhecimentos da programação visual e artefatos robóticos.

Além das novidades, junho foi marcado também por um retorno de impacto: o espetáculo In On It voltou ao palco do Teatro Futuros 15 anos após sua primeira temporada em cartaz, em 2009. Dirigida por Enrique Diaz e estrelada por Emílio de Mello e Fernando Eiras, a peça foi, mais uma vez, um sucesso de público e crítica.

In On It: sucesso de público no Teatro Futuros, em junho

Julho: deu samba!
Julho foi o mês de lançamento do Desafio Rota do Samba, edital que selecionou startups para a criação de soluções tecnológicas que vão gerar novas rotas e experiências relacionadas ao samba. E teve novidade de tecnologia também no NAVE: em parceria com a Escola 42, referência na área de programação e engenharia de software, o Oi Futuro ofereceu para 60 alunos do CE José Leite Lopes o projeto Piscina Discovery, que traz um treinamento prático presencial de programação baseado na metodologia da 42, atualmente listada entre as 10 universidades mais inovadoras do mundo, de acordo com a WURI (World University Rankings for Innovation). No Centro Cultural, a mostra Lab Cinema Expandido reuniu videoinstalações que celebram e refletem o Rio de Janeiro a partir do encontro do cinema com outras linguagens artísticas.

Agosto: Oi Futuro no Rio Innovation Week
O Oi Futuro marcou presença em cinco mesas do Rio Innovation Week, que aconteceu em agosto. No evento, que reuniu mais de 2500 palestrantes e mais de 350 expositores, o instituto discutiu questões fundamentais para o tempos atuais, como o uso da tecnologia na educação, bem como o impacto das inteligências artificiais na arte, no turismo e na museologia.

Setembro parceria histórica para a educação
A grande novidade do mês foi a parceria entre o Conselho Nacional de Secretários de Educação (CONSED) e o Oi Futuro, que assinaram um termo de cooperação para criação de turmas exclusivas dos cursos da plataforma Órbita para educadores de escolas públicas do país, com prioridade nos estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Os cursos são os mesmos disponíveis para todo o público na plataforma.

Outubro: mês recheado para Cultura e Educação
Outubro foi marcado pelo lançamento do NAVE em Órbita, que traz uma trilha formativa com quatro cursos gratuitos de introdução a ferramentas e conceitos para a criação de game: game design, lógica de programação e desenvolvimento de artes visuais e sonoras para jogos.

O NAVE em Órbita, lançado em outubro, oferece cursos gratuitos de introdução a ferramentas e conceitos para a criação de game

O Futuros – Arte e Tecnologia recebeu uma programação recheada, com três exposições simultâneas, além de uma nova peça em cartaz no teatro. ‘Rêveries – Ilusões subaquáticas’, do artista belga Harry Fait, proporcionou uma fusão única entre a estética surrealista e a técnica fotográfica subaquática, enquanto ‘Arte Maker – Tecnologias Ancestrais’ reuniu obras de estudantes de 16 escolas Firjan SESI do estado sobre temas como sustentabilidade, espiritualidade e identidade. Já o projeto ‘Resenhas’, realizado pelo Galpão Bela Maré, trouxe ao espaço a exposição adiar anoite, do artista Iagor Peres, enquanto a peça ‘És Tu, Brasil?’ pôs holofotes na fragilidade democrática e na emergência climática no país.

Novembro: o Oi Futuro no embalo do G20
Em novembro, os olhos do mundo estiveram voltados para o Rio de Janeiro. Líderes de diversos setores da sociedade e lugares do mundo estiveram reunidos na cidade em uma rede colaborativa em torno de temas centrais para o futuro do planeta e da humanidade. O Oi Futuro, como instituto que trabalha há mais de 23 anos pela promoção da cultura, educação e inovação social no Brasil e no mundo, fez parte deste movimento: o Futuros – Arte e Tecnologia trouxe uma programação especial para o período. O V20 Summit, o Humanity Summit e a exposição “Nós – Arte e Ciência por Mulheres” ocuparam as galerias do centro cultural, levando ao público muita inspiração, questionamentos e colaboração para a construção de futuros mais diversos e com mais justiça social.

Dezembro: um encerramento de ano repleto de novidades
Fechando o ano, o Futuros – Arte e Tecnologia e o Musehum – Museu das Comunicações e Humanidades trouxeram duas novidades. A primeira foi a apresentação do novo plano museológico do Musehum, que visa materializar conceitos e visões em propostas práticas para o museu até o ano de 2027. O novo plano destaca quatro eixos temáticos, que abordam temas como letramento midiático, inteligência artificial, decolonização tecnológica e comunicação para a sustentabilidade. Para celebrar e ilustrar este lançamento, o Musehum inaugurou também a instalação multilinguagem “Futuros Plurais”, uma vitrine de 10 metros quadrados que ressalta os conceitos e reflexões traduzidos pelos eixos do novo plano executivo.

Nesta reta final de ano, o Futuros – Arte e Tecnologia te convida a visitar as duas atrações em cartaz em seu espaço. A exposição ‘Nós – Arte e Ciência por Mulheres’, que ocupa as três galerias do prédio, exalta o conhecimento produzido por mulheres do Brasil e de diversas partes do mundo. No Teatro, a peça Ideias para Adiar o Fim do Mundo explora as violações sofridas pelos povos originários do Brasil, inspirada nas obras de Ailton Krenak e na trajetória do ator Yumo Apurinã. Garanta aqui seu ingresso!