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Música – Substantivo Feminino: série original ASA reflete os desafios da mulher na música

25/01/2023

Música – Substantivo Feminino: série original ASA reflete os desafios da mulher na música

Kaê, artista do Maranhão, traz seu som de origem indígena para a SIM SP

Quem são as mulheres que trabalham com música no Brasil? Quais são os desafios que elas encontram para conquistarem seu espaço no setor? A reflexão sobre essa e outras questões relacionadas ao trabalho das mulheres na indústria do som está na série original Música – Substantivo Feminino, lançada nesta quarta-feira, 25 de janeiro, dentro da Semana Internacional da Música (SIM) de São Paulo.

A série conta histórias do impacto do programa ASA – Arte Sônica Amplificada, criado em pelo Oi Futuro e o British Council para fortalecer a participação feminina do setor da música no país. Cada um dos cinco episódios, que estreia no canal do YouTube do Instituto Oi Futuro, conta histórias de algumas das participantes e profissionais parceiras do programa sobre inspirações, desafios e conquistas de mulheres no mercado da música no Brasil, com uma visão de mercado, rede e inovação.

Confira o primeiro episódio da série:

A cada episódio, a apresentadora Aíla conversa com uma representante de cada região sobre suas experiências no mercado, os desafios e dificuldades enfrentadas para ampliar a representatividade feminina no setor. São elas: Alana Leguth (sócia da Kondzilla e idealizadora do Hervolution), Michelly Mury (curadora artística da Natura Musical), Melina Hickson (Diretora do Porto Musical e Fina produção), Claúdia Assef (jornalista, DJ e idealizadora do WME) e Emily Kyriakides (Diretora executiva da Lighthouse).

“Este é um produto que é uma celebração das três edições do programa, a última delas realizada online, que permitiu que a gente alcançasse o Brasil inteiro. É uma grande realização”, disse Rafael Ferraz, head de Artes do British Council, no evento de lançamento da websérie.

“A série é o resultado de toda a rede e potência que esse projeto carrega. Queremos ampliar ainda mais o programa e receber novos parceiros para ampliar ainda mais a nossa atuação”, afirmou Luciana Adão, Coordenadora de Patrocínios Culturais do Oi Futuro, na SIM SP.

O ASA já capacitou diretamente 500 mulheres de todas as regiões do Brasil, engajou mais de 20 mil pessoas, com painéis, oficinas e shows, e ofereceu às participantes mais de 680 horas de atividades práticas em estúdio, para ensaios, gravações e mixagem no LabSonica, laboratório do Oi Futuro voltado para experimentação no campo do som, no Rio de Janeiro. O ASA é desenvolvido em parceria com as organizações britânicas Lighthouse e Shesaid.so e a brasileira WME.

Segundo dados da UBC (União Brasileira de Compositores) de 2022, as mulheres representam apenas 16% do quadro de associados e respondem por apenas 9% dos rendimentos relativos a direitos autorais. De acordo com o DataSim, pesquisa de 2019 que teve como objetivo mapear o perfil profissional das mulheres no mercado de música brasileiro, 47,7% das respondentes têm até três ofícios para compor a renda mensal, sendo pelo menos um dele relacionado à música, mesmo sendo 38,3% delas portadoras de diploma de curso superior.

“Em uma área proeminentemente masculina, que costuma alocar as mulheres em papéis secundários, o ASA vem promovendo, sobretudo, a construção de uma comunidade profissional e de uma rede de confiança, fundamentais para a transformação desse mercado. Assim, o programa materializa o propósito do instituto Oi Futuro de fortalecer a economia criativa no país, apostando na diversidade e na equidade de gênero como motores para a inovação e o desenvolvimento”, afirma Luciana Adão.

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