Curadoria: Alberto Saraiva
O gênero de pintura escolhido como foco, nos últimos anos, por Bruno Miguel é a natureza morta. Exercício obrigatório nas academias, historicamente representada pelos grandes mestres. Pratos, garrafas, tigelas, copos, taças, enfim, todo o repertório já imortalizado nas composições do gênero, aqui se tornam antagonistas à ação da pintura. A tinta, a forma, os procedimentos, mesmo que aparentemente, pareçam esculturas ou objetos, neles o artista apenas enxerga exercícios de pintura. Sua pesquisa é um tipo de pós-pop periférico, sempre relacionando alta e baixa cultura. Uma maquiagem vulgar e exuberante que superficialmente disfarça sua condição de eterna busca pela beleza. Não da pintura, mas do pintar.
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