A adaptação proposta pelo trio de artistas é radical: apenas um ator em cena tenta reconstruir a narrativa do texto de Shakespeare em diálogo direto com a plateia utilizando um único estratagema: que memória temos nós daquele Hamlet? Tudo o que foi dito, escrito, conversado, pensado, imaginado, filmado, projetado a partir da obra original entra nesse jogo vertiginoso de hipertextos visuais e textuais que acaba por se encerrar num destino inevitável e imutável: o próprio destino trágico descortinado pela obra original.
Num palco repleto do que foi produzido sobre a obra do dramaturgo inglês nos últimos 412 anos de história, os diretores e o ator/dramaturgo constroem uma obra que se revela um espelho da memória dos espectadores. O que vemos é o inconsciente coletivo da plateia materializado na cena – como projeção concreta do olhar do espetador.
Data: 28 e 29 de Agosto (Part. Festival Cena Contemporânea) | Local: Teatro da Caixa Cultural – Brasilia
Sessões às 18h e 21h.
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