Em homenagem ao Dia do Índio, o Oi Futuro exibe, em parceria com a Programadora Brasil, os filmes do projeto Vídeo nas Aldeias. Criado em 1986, o projeto precursor na área de produção audiovisual indígena no Brasil, realiza oficinas de formação em comunidades indígenas. Os vídeos são produções dos próprios índios, e têm o objetivo de mostrar sua realidade e cultura, contestando as imagens estereotipadas sobre a vida nas aldeias.
Dia 5: “No Tempo do Verão” – 22 min (2012)
Direção: Wewito Piyãko – Distribuição: Programadora Brasil
É fim de semana e as crianças Ashaninka deixam a escola e partem, rio acima, para acampar com os pais e aprender a vida no rio e na mata.
Dia12: Curtas Vídeo nas Aldeias – Distribuição: Programadora Brasil
“Mbya Mirim” – 22 min (2013)
Direção: Ariel Duarte Ortega, Patrícia Ferreira (Keretxu)
Palermo e Neneco, duas crianças Mbya Guarani do Rio Grande do Sul, revelam em suas brincadeiras o drama do seu povo.
“A História do Monstro Khátpy” – 4 min (2009)
Diretor: Yaiku Suya, Kamikia P.T. Kisêdje, Kokoyamaratxi Suya, Whinti Suya, Kambrinti Suya
Em “KhátpyRoSujareni” (A história do monstro Khátpy), os índios Kisêdjê, da Aldeia Ngôjwêrê no Mato Grosso, encenam e filmam a lenda do índio feio que ameaça os caçadores na mata.
Dia 19: “Das Crianças Ikpeng para o Mundo” – 35 min (2011)
Direção: Kumaré Ikpeng, Karané Ikpeng, Natuyu Yuwipo Txicão – Distribuição: Programadora Brasil
Quatro crianças Ikpeng apresentam sua aldeia respondendo à vídeo-carta das crianças da Sierra Maestra em Cuba. Com graça e leveza, elas mostram suas famílias, suas brincadeiras, suas festas, seu modo de vida.
Dia 26: “Depois do ovo, a guerra” – 10 min (2008)
Direção: Komoi Panará – Distribuição: Programadora Brasil
As crianças Panará apresentam seu universo em dia de brincadeira na aldeia. O tempo da guerra acabou, mas ainda continua vivo no imaginário das crianças.
“Akukusiã,, o dono da caça” – 10 min 21 seg (1998)
Direção: Dominique Gallois e Vincent Carelli – Distribuição: Programadora Brasil
A fábula sobre o Akukusiã, monstro canibal, narrada e interpretada pelos índios Waiãpi. “Fizemos o vídeo”, dizem eles, “para alertar os incautos. Até um não-índio pode ser devorado por estes monstros ao entrar na mata”.
Sábado, 16h | Multiespaço | Entrada franca
Classificação etária: livre
Sujeito à lotação
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