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A robótica que salva vidas

21/07/2017

A robótica que salva vidas

Além de jornalista, cartunista, humorista, tradutor e autor teatral, Millôr Fernandes (1923-2012) se orgulhava de ter sido um dos inventores do frescobol, nas praias de Ipanema e de Copacabana. O motivo do orgulho era ter ajudado a inventar, nas palavras dele, um esporte em que “o importante é nem competir” – o que traduziria o verdadeiro espírito olímpico. Hoje já há um sistema de contagem de pontos e competições de frescobol. Mas se houve uma competição onde prevaleceu este espírito, foi na etapa regional da 11ª Olimpíada Brasileira de Robótica que rolou dia 15 de julho no NAVE Rio.

Tinha equipe? Sim, tinha, 12, num total de aproximadamente 60 competidores – entre alunos de instituições públicas e privadas de ensino médio e fundamental do estado do Rio de Janeiro. Tinha medalha? Tinha, muitas, e a distribuição delas foi uma festa danada. Tinha competição? Sim, as equipes tinham de programar os robôs para uma simulação de operação de resgate em um caminho onde eles teriam de ultrapassar pequenos obstáculos e seguir por caminhos com curvas e desvios até chegar à caixa onde estavam as “vítimas”: esferas cobertas por papel laminado.

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O NAVE Rio, que abriu suas portas ao público, foi o palco dessa grande festa e embora seus alunos não tenham formado uma equipe para competir na Olimpíada Brasileira de Robótica, a escola, com o espírito maker que sempre a caracteriza, fez etapa regional acontecer! Cerca de 40 alunos e professores do NAVE se envolveram na produção do evento, como voluntários e juízes, e arregaçaram as mangas no sábado.

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E era aí que o espírito de competição acabava cedendo lugar ao de colaboração. As equipes acabaram se ajudando umas às outras, para todos conseguirem realizar a operação. Ninguém empurrou discretamente o robozinho do outro, é claro. A colaboração foi trocar ideias, pequenos equipamentos, sugestões, para que todos os robôs subissem o caminho que dava acesso à caixa quadrada onde estavam as esferas. No fim das contas, todo mundo saiu ganhando: informação, experiência e o compartilhamento de uma mesma paixão por automação, programação e robôs, que fizeram do sabadão uma festa de conhecimento no NAVE Rio.

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A etapa final da Olimpíada Brasileira de Robótica acontece em Curitiba, no fim de outubro. Veja um pouquinho do que rolou na etapa sediada pelo NAVE Rio nessa matéria do canal de TV por assinatura Globonews.

 

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