A história da Duda com o NAVE já começou com um grande desafio.

Ela se preparou durante quase dois anos para entrar no ensino médio de um colégio público consagrado. Depois de tanto estudo ela, que sempre foi boa aluna, tinha convicção de que era o que queria e que passaria, até que sua melhor amiga, despretensiosamente, contou pra ela sobre o NAVE. O colégio que “era um pouco diferente, mas público, com ensino técnico e regular” fez tudo mudar. Seu sonho passou então a ser uma aluna do programa, e a prova do NAVE acabou sendo antes das outras. Ao receber o resultado positivo da prova do NAVE, ela foi imediatamente contar para a família, que não se animou muito, afinal, ainda faltava a fatídica prova do grande colégio onde todos viam seu futuro.

Pra ela nada mais importava, e no dia da prova “da sua vida” uma decisão tomou conta dela, que já sabia muito bem o que queria. Aquele processo seletivo não fazia sentido, até porque, se passasse, jamais deixariam que ela abdicasse daquele colégio pelo NAVE. Assim, a sua vontade foi colocada em primeiro lugar, e a escolha foi feita só por ela, ali mesmo. Em meio a muitas reflexões ela não marcou as questões como sabia que deveria e não deu chance a outro caminho: o NAVE era seu destino. Para a família ela disse que não foi bem, que ficou nervosa, algo não funcionou. Pra eles, fazer a prova novamente era uma opção, mas ela sabia que isso não ia rolar…

Hoje a Duda está no terceiro ano e não se arrepende: “O NAVE te faz pensar, é o lugar que eu sou mais eu, que eu me questiono”. Sua caminhada tem sido libertadora, e ela já se sente em outro mundo. A coragem leva ela cada vez mais longe.