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Guerra em Iperoig

Guerra em Iperoig

De 14/12/2020 à 31/01/2021

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Em 1500, os portugueses chegaram no Brasil. Em 1534, o Rei de Portugal autorizou, aos donatários das capitanias hereditárias, a escravização indiscriminada dos índios brasileiros. Em 1554, cinco chefes tupinambás se reuniram e fundaram a Confederação dos Tamoios, com o objetivo de enfrentar os portugueses e resgatar índios escravizados. Em 1563, percebendo que a Confederação dos Tamoios venceria essa guerra, Portugal enviou os padres Nóbrega e Anchieta para firmar a “Paz de Iperoig”, no local onde é hoje a cidade de Ubatuba, em São Paulo. Em 1567, os portugueses travam a “guerra justa” contra o povo de Cunhambebe, Aimberê, Pindobuçu, Araraí e Coaquira.

A traição dos portugueses, no episódio da “Paz de Iperoig”, que levou à quase total dizimação dos Tupinambá, foi a primeira de uma série ininterrupta de traições aos brasileiros do litoral e ao litoral brasileiro em si.

A peça faz esta trajetória entre os Tupinambás e os colonizadores, do mito ao Anchieta – o grande diplomata que intermediou a relação entre eles –, passando pela guerra travada posteriormente após terem se aliado para expulsar os franceses do litoral do Rio de Janeiro. A leitura da Mundana Companhia é a história das guerras de colonização, da guerra entre os naturais da terra de todas as Américas e os povos colonizadores, que passa pelo apagamento e esquecimento e, nesse enredo, termina com uma revolta estética e ideológica dos indígenas.

SERVIÇO: GUERRA EM IPEROIG, uma criação da mundana companhia

Acesso gratuito: https://oifuturo.org.br/teatro-on-demand/ 
Duração: 50 minutos
Classificação indicativa: 14 anos

FICHA TÉCNICA

Textos: André Sant’anna
Roteiro: Aury Porto, Cristian Duarte, Joana Porto, Roberta Schioppa, Rogério Pinto e Zahy Guajajara
Direção coletiva: Mundana Companhia
Elenco: Aury Porto, Érika Puga, Silvero Pereira e Zahy Guajajara
Participações em vídeo: Anderson Kary Báya, Gui Calzavara, Igor Pedroso, Lian Gaia, Mariana Ximenes e Raquel Kubeo
Cenografia: Rogério Pinto
Iluminação: Wagner Antonio
Direção musical: Gui Calzavara
Figurino: Joana Porto e Rogério Pinto
Direção vocal e interpretativa: Lúcia Gayotto
Direção de movimento: Christian Duarte
Colaboração conceitual: Renato Sztutman e Stelio Marras
Operação de som e cortes: Ivan Garro
Assistência e operação de luz: Dimi Luppi
Direção de palco: Arthur Costa
Câmera, captação e edição de imagens e sistema de transmissões: Bruna Lessa (Bruta Flor Filmes)
Fotos: Renato Mangolin
Produção executiva: Bia Fonseca
Produção: Aury Porto e Marlene Salgado

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