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A gente se encontra na música

27/09/2019

A gente se encontra na música

Foto: Instituto Enraízados

Mahmundi, Jaloo, Letrux, Baiana System, Carne Doce e Lucas Santana são apenas alguns exemplos de cantores e bandas que hoje movimentam a cena musical brasileira. Esses nomes fazem parte da rede de artistas que, antes de lotarem shows por todo o país, fizeram suas primeiras apresentações no Rio de Janeiro nos palcos do Oi Futuro, em projetos apoiados pelo instituto e a Oi, sua mantenedora, por meio de patrocínios e incentivos fiscais. Nessa nossa mesma rede de artistas do mundo da música, também se encontram os mais de cem músicos e produtores da Baixada Fluminense que fazem parte do coletivo Baixada Nunca se Rende, os rappers do Instituto Enraizados, de Nova Iguaçu, e das batalhas de rap do aplicativo beRap; além das mulheres do programa ASA e das bateristas do Hi Hat Girls, que estão presentes em outras sete cidades do país. Isso sem falar dos artistas independentes e dos inúmeros nomes que compõem os line ups de diferentes festivais espalhados pelo Brasil. Uma rede tão abrangente, no som e na canção, no ritmo e na poesia, que se conecta pelo único elemento físico comprovadamente capaz de influenciar diretamente o corpo e a mente humana: o som. 

Considerado uma referência do que de mais avançado se produz no campo da música e das experiências sonoras no Brasil, o Oi Futuro funcionou, até 2017, como uma plataforma privilegiada de lançamento de novos cantores, bandas e festivais. Há dois anos, com o lançamento do LabSonica, laboratório de experimentação sonora e musical do Oi Futuro, o instituto passou da ponta da cadeia produtiva do som, que é o palco, para o core, com pesquisa, criação e produção de diversas sonoridades e suas infinitas e possíveis combinações com a imagem e a palavra.

Catalisador de novos talentos da música brasileira, o instituto contou com projetos que fizeram (e fazem) história na cena: enquanto A.Nota e Levada deram espaço para artistas que hoje são consagrados e reconhecidos pelo grande público, o Festival Multiplicidade e o Novas Frequências trabalharam no campo da experimentação de sons, trazendo para o país o que havia de mais novo na arte sonora.

O LabSonica surge, então, tanto como  hub da cadeia da música quanto laboratório de experimentação de novas sonoridades, atuando como um ponto de encontro entre criadores e fazedores no campo do som e da música. Com foco em fortalecer a indústria musical, o instituto, em parceria com a PUC, recebeu em seu Lab duas edições do curso Música & Negócios, reunindo compositores, empresários, DJs, cantores e bandas, como por exemplo a Canto Cego, que se apresenta no dia 4 de outubro na Cidade do Rock. 

A cena independente também ganhou destaque na atuação do Oi Futuro, que lançou em 2018 um edital para a residência artística de selos e gravadoras independentes, com a disponibilização de seu  estúdio de gravação e apoio à divulgação dos projetos realizados no Lab Oi Futuro, onde funciona o LabSonica. 

 

 

Música como agente de transformação social 

 Também em 2017, o Oi Futuro lançou o Labora e, com ele, ciclos de aceleração de  organizações, coletivos e negócios de impacto social com atuação na área da cultura por meio de editais para a seleção desses residentes. A partir de então, inúmeras iniciativas com o propósito de transformar realidades por meio da música passaram a fazer parte da nossa rede. da música passaram a fazer parte da nossa rede. O Instituto Enraizados, por exemplo, que se apresenta no Rock in Rio no dia 29 de setembro, é uma dessas iniciativas. Fundado em Morro Agudo, Nova Iguaçu, o projeto promove o protagonismo jovem por meio do hip hop e já beneficiou mais de 50 mil pessoas. O rap e o hip hop também são fundamentais para o trabalho realizado pelos empreendedores do beRap, maior aplicativo de batalha de rimas online, com mais de 2.800 downloads, que leva a experiência das batalhas de rima pro ambiente digital, com a missão de ampliar a visibilidade das Batalhas de Rap e entregar novas formas de entretenimento.

Já o coletivo Baixada Nunca se Rende, outra iniciativa que recebe apoio do Oi Futuro por meio do Labora, utiliza a música para fortalecer os artistas da Baixada Fluminense e combater a imagem negativa do local. Para isso, eles realizam um trabalho com foco na geração de oportunidades, visibilidade, sustentabilidade e dignidade dos músicos da região. 

 

A força do feminino na música e no som

Um novo cenário tem sido construído com o empoderamento feminino na indústria da música. Se sempre faltou incentivo para que elas tivessem representatividade no meio, agora, pelo menos, elas estão ganhando força e começam a virar esse jogo. Com o programa ASA (Arte Sônica Amplificada), lançado pelo Oi Futuro com o British Council e em parceria com as instituições britânicas Lighthouse e Shesaid.so, as mulheres que atuam na indústria musical e sonora, sejam elas técnicas de áudio ou cantoras, artistas plásticas ou DJs, recebem a chance de amplificar suas carreiras com mentorias, workshops e a formação de uma rede de apoio nacional e internacional poderosa. Em 2019, o ASA está no seu segundo ano e ampliará sua atuação para além das 50 mulheres selecionadas no Rio de Janeiro em cada edição, com atividades em Recife e em São Paulo. 

Outra iniciativa que potencializa a força do feminino no mundo da música, o projeto Hi Hat Girls, apoiado pelo Labora, foi criado para acabar com o estereótipo de que mulher não toca bateria. Ao oferecer oficinas mensais gratuitas de baterias para mulheres a partir de 7 anos de idade, o Hi Hat Girls já formou uma rede de mais de 500 meninas e mulheres em oito cidades do país. As aulas são ministradas por bateristas mulheres e a metodologia permite que a participante saia da oficina tocando uma música inteira. Dessas mais de 500 participantes, mais de cem resolveram continuar estudando o instrumento. 

A potência dos festivais brasileiros

O Oi Futuro acredita que a experiência compartilhada presente nos festivais inspira, transforma e conecta e, ao longo de sua existência, já apoiou festivais de norte a sul do Brasil. Somente em 2019, o instituto está patrocinando mais de 40 festivais nas cinco regiões do país, como por exemplo o Se Rasgum, realizado anualmente no Pará e que virou referência na cena musical brasileira ao revelar talentos nacionais e internacionais em sua programação. O Favela Sound é outro exemplo de festival apoiado pelo instituto e que desperta a atenção de amantes, críticos e fazedores de música. O evento é realizado em Brasília e reúne artistas de favelas e periferias do Brasil e do mundo, com shows, debates e workshops.

No Rio de Janeiro, a história do Multiplicidade se confunde com a do Oi Futuro. Criado em 2005 no Centro Cultural Oi Futuro, no Flamengo, o festival une arte e tecnologia em múltiplas linguagens. Em 2019, com a temática “Brasis”, comemora seus 15 anos de existência com 15 atos de resistência poética em uma programação 100% nacional, pela primeira vez.

Descendo para o Sul do país, temos o Kino Beat, festival de música, performances audiovisuais multimídia e artes integradas que, a partir dos pilares Kino (imagem) e Beat (som), apresenta artistas e atividades multidisciplinares que utilizam a tecnologia de diferentes maneiras no processo criativo.

Esses são apenas alguns exemplos de festivais que, com o apoio do Oi Futuro e o patrocínio da Oi, fortalecem novos nomes nacionais e celebram a diversidade de sonoridades presentes na música brasileira.

Conexões com frequências sonoras e tecnológicas

Há mais de dez anos incentivando e fortalecendo a indústria musical com o apoio do Oi Futuro, a Oi está, mais uma vez, presente no Rock in Rio, oferecendo demonstrações da frequência de conexão 5G, Wi-Fi gratuito em todas as áreas do evento e experiência de Hiper-Realidade por meio de sua fibra ótica. Ao oferecer toda a infraestrutura de internet e conectividade do Rock in Rio, a companhia facilita a conexão entre as pessoas e fortalece ainda mais essa rede de fazedores e amantes da música. Aliás, essa rede talvez seja o melhor remix já inventado; de pessoas, sotaques e sons que traduzem a diversidade e a riqueza cultural presentes em nosso país.

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