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Abertas as inscrições para curso História da Contracultura

05/09/2018

Abertas as inscrições para curso História da Contracultura

Um panorama dos movimentos culturais que romperam com a conjuntura instituída de suas épocas, de Prometeu aos blackblocs, passando pelas vanguardas modernistas, os beatniks, os hippies, os tropicalistas, os punks e movimentos contemporâneos. Esta é a temática do curso História da Contracultura, que está com inscrições abertas e conta com apoio do Oi Futuro na cessão do espaço e coordenação do professor de filosofia, escritor e cineasta Dodô Azevedo.

Com duração de 12 semanas, as aulas terão início no dia 22 de setembro e serão realizadas aos sábados, das 16h às 19h, no Lab Oi Futuro, nosso laboratório de inovação e criatividade. As aulas serão presenciais e contarão com o apoio de uma seleção de filmes, músicas e depoimentos, além de palestras e conversas com especialistas e artistas convidados.

As inscrições estão abertas e podem ser feitas diretamente com o mentor da formação pelo email: historiadacontracultura@gmail.com

“Serão aulas-espetáculo, para iniciantes e iniciados, sobre a história geral do inconformismo. Vamos examinar os desdobramentos políticos, sociais e artísticos desses movimentos e debater temas como o feminismo, o lugar de fala e questões de representatividade”, conta Dodô.

PROGRAMAÇÃO:

Aula 1 – Pré-História da Contracultura. Abraão e Prometeu – Rebeldes contraculturais míticos; Prometeu, o deus hacker. Antiprometéicos X novos prometéicos. Abraão e os primeiros exilados. Outras mitologias contraculturais.

Aula 2 – Sócrates, contracultura socrática e invenção do politicamente incorreto. O Taoísmo na contracultura. A contracultura Zen. A contracultura Sufi.

Aula 3 – Contracultura, Idade Média, trovadores e o espírito Herético da Provença. O iluminismo. Emerson, Thoreau e Walt Whitman: os transcendentalistas norte-americanos.

Aula 4 – Contracultura francesa, de 1900 a 1940. Arthur Rimbaud, o primeiro beatnik francês. A fratura literária de James Joyce. Cubismo e vanguarda no pré-guerra. Dadaísmo e vanguarda no pós-guerra.

Aula 5 – Cultura Beatnik no pós-guerra. O jazz americano e a contracultura. Literatura e história beat. On The Road, a gênese. Os poetas beatniks. Os hipsters. Os hippies. Ken Kinsey, revolução sexual e rock and roll. San Francisco e Swinging London. Direitos civis e caldeirão Norte Americano: Martin Luther King, Malcom X e Panteras Negras.

Aula 6 – No intenso agora: Maio de 1968 na França. Construção e desconstrução histórica do movimento que transformou o mundo. Causas, consequências e balanço completo do evento que comemoramos 50 anos em 2018.

Aula 7 – Desapontamento e niilismo nos anos 70. Punk Nova York e Punk Londrino. A queda de Nixon. A ascensão da música pop andrógina. Questões de gênero e representação. Feminismo e raça. De riot girrrrls a Angela Davis.

Aula 8 – Contracultura no Brasil I: Ventos modernistas no início do século XX. Modernismo, Oswald de Andrade, Tarsila e Villa Lobos. Caminhando contra o vento. 1968. A explosão da contracultura durante o regime militar. Os movimentos musicais, a explosão nas artes plásticas, no teatro e no cinema. Glauber, Caetano, Teatro Oficina, Tropicalismo e pós-antropofagia.

Aula 9 – Contracultura no Brasil II: Contracultura no século XXI. Lugares de fala: Movimento feminista, movimento negro e Black Blocs. Movimentos culturais de periferia se transformam na nova contracultura.

Aula 10 – Contracultura no Brasil III: Contracultura e mídias. Novas mídias e a mobilização do digital. A ascensão autônoma da cultura das periferias. Mapeamento de movimentos periféricos contemporâneos. A contracultura do Slam.

Aula 11 – Contracultura digital. Internet, hackers, crackers, deep web, smartdrugs seu impacto na literatura, artes plásticas e movimentos políticos e organizações não governamentais contemporâneas.

Aula 12 – Hoje; A contracultura ainda é contra? O que é ser contracultural no século XXI? Quais são as pautas dos movimentos contraculturais, no Brasil e no mundo? Brasil: ação política e novas mídias. A ascensão do pensamento conservador e a necessidade de uma nova contracultura.

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