*Por Thayna Gonçalves 

Já parou pra pensar de onde os funkeiros tiram suas referências para criar suas músicas? Pois bem, eu tenho um funk em mente que eu tinha dúvidas de sua referência e ele começa bem assim: “Normal, mamãe passou açúcar em mim”.  

Reconheceu? Se você nasceu nos anos 90, assim como eu, deve ter notado que  frase acima é de um funk que virou hit no ano de 2013. A questão é: eu não sabia que por trás da frase acima existiu um artista que compôs uma música com o mesmo refrão em 1966. O nome dele é  Wilson Simonal.

Você já deve ter ouvido falar ou escutar uma de suas grandes canções como “Nem vem que não tem” , “meu limão meu limoeiro” ou “Sá Marina” (senão, peço para que ouça agora mesmo). O motivo de eu estar falando sobre esse assunto, é por conta da experiência que eu tive no evento Rio 2C, o maior evento de inovação e criatividade da América latina, e eu fui convidada pelo Oi futuro a ser embaixadora e levar o meu olhar sobre o tal.

No dia 28 de abril, domingo, passei o meu dia inteirinho na Cidade das Artes e aproveitei cada minuto de tudo que o evento estava proporcionando. Tive minha primeira experiência com um Vídeo game de realidade virtual (VR), assisti palestras sobre educação, sobre mulheres protagonizando a sua própria cena e tirei duas horinhas para assistir o filme “ Simonal” que me chamou atenção pela breve sinopse.

O filme me fez perceber que nós jovens, precisamos nos aprofundar mais sobre a nossa cultura e história.  Uma frase conhecida como “Mamãe passou açúcar em mim” não foi gerada, falada e conhecida na nossa geração, mas sim, na geração dos nosso avós e bisavós. Além de tudo, conheci e aprendi sobre um cara que foi um ícone como cantor, compositor e apresentador de tv e deixou um legado com suas músicas, assim como pelo seu jeitão de ser.