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Interferências³: Oi Kabum! Lab promove intervenções artísticas pela cidade a partir de 16/11

04/11/2019

Interferências³: Oi Kabum! Lab promove intervenções artísticas pela cidade a partir de 16/11

Foto: Beat Bike

Um conjunto de performances e instalações públicas, de arte e tecnologia, produzidas por mais de 70 jovens do Oi Kabum! Lab, vão ocupar a cidade a partir do dia 16 de novembro. Interferências3 é uma mostra de arte urbana com 15 criações multimídia produzidas por artistas dos Laboratórios de Cultura Digital do Oi Kabum! Lab.

Os trabalhos foram divididos em quatro temas: Vida Urbana (Beat Bike, Street Não Viu, rebU, 021, Vitória, Favela Influencers); Distopias Ambientais (Surrealixo e RAM); Igualdade e Cultura Negra (Corpo Encruzilhada, Lenga Lenga Oro e  Ori) e Corpo-Mente ( Interferência Divina, Infectados (NDA), Árduo Trajeto e Oráculo).

Entre os destaques, tem bicicleta como veículo musical tecnológico e como símbolo da precarização do trabalho. Tem a visão de crianças negras sobre seus cabelos através da confecção de penteados e tranças afro. Tem os influenciadores locais que impactam suas comunidades em vários campos da arte e da ação social. Tem moda consciente e com reaproveitamento de materiais descartados. Tem tradição yorubá e tem holograma com oráculo sonoro.

Serviço: MOSTRA Interferências³
A partir de 16 de novembro

Sinopses das obras Interferências3:
I – VIDA URBANA

  1. Beat Bike → Instalação/evento em espaço público, é uma “fábrica de beats” acoplada a uma bike iluminada por leds e cujas rodas são telas onde há projeções de arte urbana. O evento mistura artistas e passantes na produção e mixagem ao vivo de beats e improvisos de rap. Há ainda parceria com outros projetos de arte-bike, como o Quilombike. (Ayofemi – Helen Pereira de Oliveira, Byu La, Camila Leite, Dan, Emana Helena D’tróia, Felipe Bacelar, Fernanda Peniche, Marcos Braz, Mila Milanesa, Matheus Ferreira, Nicole Pereira Pessoa, Thiago Guilherme, Ton Oliveira, Ulysses Giesta, Zenin – Marcos Ramos / Músicos convidados: Bart, Cjota, LudiK, Mari Estevam, Saluh, Tony Mayke)

Foto: Street No View

  1. Street Não Viu → A correria invisível de artistas urbanos marginais ao circuitão, em quatro vídeos com diferentes formatos e linguagens: depoimentos, clipes e videogame imersivo em RV. (Dan, Camila Leite, Lúcio Mendes, Matheus Ferreira, Thiago Guilherme, Tom Pereira, Ulysses Giesta
  2. rebU → Instalação e performance em praça pública: imensa bag de biker entregador de comida (UberEats, Ifood, Rappi), com projeções mapeadas nas laterais e aberta para que o público entre e ouça/veja depoimentos de entregadores. Questionamentos sobre a uberização do trabalho e da vida, inclui ainda ações de lambe e “adesivaço” (Dikran Machado, Germano Portela, Milton Ferreira, Olhar na Fotografia)
  3. 021 → Painel com imagem cartão-postal do Rio sofre intervenções diversas em colagem projetada que sobrepõe com crítica e ironia os sentidos contraditórios da cidade (MaCa – Maria Carolina Rodrigues, Patrick Lopes)
  4. Favela Influencers → Imersão leva espectador para dentro de favelas e periferias no Rio e na Baixada, onde conhecerá personagens que impactam suas comunidades em vários campos da arte e da ação social, em vídeo-depoimentos. (Daniele Macario
  5. Vitória → O Brasil deu certo para quem? Releitura da estátua grega conhecida como Vitória de Samotrácia: projeções mapeadas exploram a ideia de “glória e poder” do Estado, no caso brasileiro. (Antonio Meurer, Lua Melo, Taianne Oliveira) 

 

 

II – DISTOPIAS AMBIENTAIS

  1. Surrealixo → Alta costura exclusiva e prêt-à-porter por estilistas da periferia. As criações têm como ponto de partida os materiais descartados e lixo. Estética inspirada em um futuro surrealista. Ensaios fotográficos, vídeos e desfile em espaço público.  (Billi, Cléo Fonseca, David Ritter, Felipe Bacelar, Fernanda Maurici, JahMille, Pita, Paulo Liv, Wendel Tavares.

Foto: RAM

  1. R.A.M. (Reconfiguração Afetiva de Memória) → RAM (Reconfiguração de Afeto e Memória) → No pós-apocalipse ambiental, ser-máquina descobre portal temporal e mergulha em uma espiral de lembranças (ou chip de memória?) de quando houve vida na Terra. Performance e projeção mapeada de animações e vídeos, com sensores para interação do público. (Brenda Ellen Diehl, Cléo Fonseca, Mylena Tayla de Britto Bitencourt,  Rafael Cavalcanti – RAFU, Redson Fernando Alves da Silveira.

 

III – IGUALDADE E CULTURA NEGRA

  1. Corpos Encruzilhada →  Corpos negros percorrem no Centro do Rio os endereços onde se anunciava a compra e venda de escravos, tendo como ponto de chegada o cais do Valongo, onde mais de 1 milhão de pessoas desembarcaram. Performance e intervenção com lambes, registrada em foto e vídeo. (Joeliton Sousa Ribeiro, Marina de Aquino Piedade, Vanessa dos Santos Vieira, Tatiane Ferreira Campos)
  2. Lenga Lenga Oro→ Animação e projeção de palavras de origens africana e indígena, conhecidas e desconhecidas (Danilo Travesssso, Emana Helena D’tróia, Mariane Duarte, Sérgio Silva)
  3. Ori → Crianças negras experimentam tranças e comentam sua relação com os cabelos e penteados. Vídeo e projeção (Teodora Aya, Breno Barreto, Dan)

IV – CORPO-MENTE

  1. Infectados (NDA) → Instalação e performance: em ambiente hospitalar, duas pessoas sucumbem a estímulos destrutivos aplicados em suas veias. Exibidas em um monitor, performances simbolizam os limites físicos, sensitivos e emocionais do corpo. (coletivo NDA: Amaonda, CARU, Lua Félix, Rená Monteiro Gomes)
  2. Árduo Trajeto → Instalação e perfomance mesclando notícias de violência nos jornais, imagens de santos católicos e materiais concretos como cabelos, “sangue” e pedaços de corpos inspirados em ex-votos: feitos de silicone, eles derretem com o passar dos dias. (coletivo NDA: Amaonda, CARU, Lua Félix, Rená Monteiro Gomes)
  1. Oráculo → Num labirinto espiral, o público acessa um robô-oráculo: em forma de holograma, ele emite imagens e sons de camadas de palavras sobrepostas e invertidas, a princípio incompreensíveis. Ao se concentrar numa pergunta, o visitante terá do Oráculo sua resposta exclusiva. (Pedro Ryan, WAR)

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