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SORAYA RAVENLE – A DIVA DOS MUSICAIS

01/07/2014

SORAYA RAVENLE – A DIVA DOS MUSICAIS

Filha de poloneses, nascida em Niterói, e irmã da cantora Ithamara Koorax, Soraya Ravenle protagonizou mais de 20 musicais, como “Dolores”, “South American Way – Carmen Miranda, o Musical”, “Ópera do Malandro em Concerto”, “O Violinista no Telhado”, “Sassaricando – e o Rio inventou a marchinha” e, recentemente, “Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos”, de Cláudio Botelho e Charles Möeller. Atuou em minisséries e novelas na TV e pertenceu ao grupo Arranco de Varsóvia, com quem gravou dois discos. A carreira solo como intérprete de MPB se concretizou em 2011, com o álbum “Arco do Tempo”, com repertório dedicado ao letrista Paulo César Pinheiro. Há 16 anos, subiu ao palco do antigo Museu do Telephone, onde hoje funciona o Oi Futuro Flamengo, e participou do musical para crianças “Número, faz favor?”, de Cacá Mourthé e Eliana Caruso, que lhe rendeu a indicação para os prêmios Mambembe e Coca-Cola na categoria Melhor Atriz. Em julho, ela estará no elenco do espetáculo infantil “Lili – Uma História de Circo”, que estreia no Oi Futuro em Ipanema. Seja bem-vinda Soraya!

 

OF. Como surgiu a sua relação com a música?

SR. Minha mãe colocou a mim e minha irmã, Ithamara, nas aulas de piano e teoria musical aos 5 anos de idade, de forma que aprendi a ler e escrever português junto com a leitura da música. Acho que isso teve marcas fortes na minha formação, como se a música fosse, e creio que é, uma segunda natureza. Algo entranhado, familiar, estrutural em mim. Depois veio a experiência no coral da escola, um pouco de violão, grupo vocal no clube, enfim, quando penso que deixei a música de lado na adolescência para me profissionalizar na dança primeiramente, acho que foi uma loucura! Não vivo sem cantar!

 

OF. O que você prefere: atuar cantando ou estar no palco apenas como intérprete?

SR. As duas coisas e muito mais, como estar como cantora, fora de um contexto teatral. São muitos os desejos e possibilidades, ao mesmo tempo, como diz Paulinho da Viola “não sou eu quem me navega, quem me navega é o mar…”

 

OF. Há tempos você não faz um espetáculo para crianças. Fale sobre a sua participação em Lili – Uma História de Circo.

SR. Lili é um projeto cheio de grandes afetos: Primeiro o reencontro com Isaac, meu irmão, com quem não trabalho há tanto tempo! Agora, mais experientes e maduros, podemos trocar e aprender um com o outro nessa história de delicadezas. As músicas do Dussek!! Parceiro do “Sassaricando”, artista único na nossa música, grande compositor e cantor! Os figurinos da minha afilhada e nossa prima, Beth e Joana Passi, e uma ficha técnica de amigos antigos. O teatro e o circo promovem uma verdadeira mágica: formam famílias novas, rapidamente.   A nossa, sob a égide do mundo do circo, contará a história exatamente de uma órfã que encontra no circo um grande amor e um lugar no mundo.

 

OF.  E sobre os musicais brasileiros, acredita que têm o mesmo padrão de qualidade dos estrangeiros?

SR. Tecnicamente sim. Quero dizer, em relação à música, produção, cenários, figurinos, músicos, bailarinos, sim. Penso que pouco explorado é o nosso potencial criador de textos e músicas inéditas para esse gênero que já mostrou ser uma verdadeira paixão do público brasileiro.

 

OF. Quais são os seus planos de trabalho para este ano?

SR. Levar em frente a forte parceria com a família Caldi, através de dois trabalhos: o duo piano / voz e acordeom, “Entre o Espanto e a Ternura”, com Marcelo, num repertório variado, colorido, de canções, valsas,  músicas para teatro, e direção de Isaac e Julia Bernat.  E um show de tango, com o trio “Libertango”, formado por Estela, Alexandre e Marcelo Caldi, que estreamos no Festival Internacional de Tango do CCBB, em 2013. Piazzolla, Chico Buarque, Lupicínio Rodrigues e um tango Yiddish fazem parte do repertório vigoroso e viceral.  Às raízes portenhas de Estela, a matriarca da família, misturo as minhas raízes judaicas-polonesas, fazendo com que uma emoção muito forte e especial transborde do nosso encontro. Estou vivendo um caso de amor com essa família musical! Que possamos mostrar esses trabalhos em breve!

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