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SXSW 2023: o futuro da educação

21/03/2023

SXSW 2023: o futuro da educação

O SXSW EDU acontece anualmente, antes do SXSW

Todos os anos, o South by Southwest é precedido pelo SXSW EDU, que reúne aprendizes, estudiosos, educadores, empreendedores e visionários em Austin, nos EUA, para um evento de quatro dias que promove a inovação na educação. Em 2021, o Oi Futuro esteve no evento liderando o painel “Jogos e tecnologia para empoderar jovens criativos e transformadores”, onde apresentou o case do NAVE – Núcleo Avançado em Educação. Com o seu programa de Ensino Médio Integrado e Profissional – o Oi Futuro está na vanguarda do uso pedagógico das novas tecnologias. A partir de experiências e metodologias inovadoras, o NAVE engaja a realidade e a cultura dos jovens às necessidades do mercado de trabalho em constante transformação e os estimula em todas as suas dimensões para que se tornem seres humanos completos. 

Refletindo a convergência da educação com a tecnologia, a cultura e os desafios sociais, o SXSW EDU deste ano levantou ideias e apontou tendências no caminho do ensino e aprendizagem em tempos de inteligência artificial, em que não só os jovens mas todas as gerações precisam investir em capacitação e educação digital. O Oi Futuro acompanhou de perto as diferentes perspectivas apresentadas no SXSW EDU 2023. Confira: 

Aprendizagem Personalizada
Existem formas, níveis e velocidades diferentes de aprendizado. Para que haja verdadeira democratização do conhecimento, com inclusão e equidade, é preciso encontrar as pessoas onde estão e dar o que precisam para colocá-las em nível de igualdade. A inteligência artificial generativa pode ser uma grande aliada, criando caminhos com base nas lacunas de conhecimento e que respeitem o perfil e as necessidades de cada aprendiz. Assim, a IA amplia a capacidade dos educadores, que não podem estar em todos os lugares ao mesmo tempo. 

Microaprendizagem em tempo real
A crescente sobrecarga das pessoas tem prejudicado a capacidade de focar e reter conhecimento. O aprendizado em pílulas – chamado de “microaprendizagem em tempo real” – permite que se maximize a atenção ao oferecer pequenas doses de aprendizagem de 2 a 10 minutos. Elas podem acontecer inclusive durante o horário de trabalho, sem que isso signifique prejuízo ao empregador. É uma oportunidade de aprendizado eficiente e especialmente democrática para quem não teria tempo livre para formação e capacitação.

Inspiração na experiência de usuário
Não se deve proibir, muito menos competir com o uso de novas tecnologias como Inteligência Artificial e redes sociais como Tik Tok, e sim incorporá-las à dinâmica de ensino-aprendizagem. A gamificação, por exemplo, promove engajamento dos estudantes, ao mesmo tempo que encoraja a conexão entre eles através do aprendizado. Da mesma forma, redes sociais e IA podem inspirar a criação de novas experiências, assumindo diferentes linguagens e abordagens. 

Chat GPT
Não é a respeito da ferramenta, mas o que as escolas estão ensinando e querem que os estudantes aprendam. Saber como usar essa ferramenta é também um aprendizado muito valioso. O que podemos pedir aos alunos para fazer sabendo que usarão o Chat GPT? Como levar a ferramenta para dentro do processo de ensino-aprendizagem de forma a enriquecê-lo? Uma das limitações das ferramentas de IA é que elas fazem boas sínteses, mas não há análise, criação nem contextualização. É preciso convergir a síntese trazida pela IA com o desenvolvimento do pensamento crítico e analítico próprio do humano dentro do ambiente escolar

Criação de Espaços de Identidade
Conexão gera pertencimento e é preciso a segurança do pertencer para que o se desenvolva. Escolas e unidades de ensino devem criar espaços para grupos de identidade – locais onde as pessoas vão se encontrar e se conectar por afinidade (racial, de gênero, de interesse intelectual ou cultural como um clube do livro, uma banda, grupos de teatro…). Esses grupos representam suporte, cuidado e proteção

Comportamento Zoom
Não temos um número consolidado no Brasil, mas 36% dos estudantes americanos têm diagnóstico de ansiedade, que foi agravado na pandemia com a rotina de aulas por aplicativos de video-call. Ao voltarem para sala de aula, os estudantes levaram consigo hábitos adquiridos recentemente, como multitasking (fazer outras coisas enquanto estudam ou estão assistindo aula), o que tem afetado drasticamente o engajamento desses jovens com seus professores, o conteúdo apresentado e a própria turma.  

Ensino híbrido
Algumas coisas funcionam bem pessoalmente, outras funcionam melhor online. A convergência da aprendizagem virtual e presencial pode ser o formato ideal para ampliar o alcance da educação e retomar o engajamento. Como integrar esses dois formatos de forma a beneficiar alunos e professores? Como podemos criar um ambiente de aprendizagem híbrido de forma boa e sustentável, que dê às pessoas a opção de escolher o formato que melhor funciona para elas ? Esse parece ser o futuro da educação.

Habilidades interpessoais
Com a agilidade das mudanças tecnológicas que alteram o mercado de trabalho e a própria relação das pessoas, investir no que convencionou-se chamar de “soft skills” segue sendo parte fundamental da educação. Afinal, a maior parte do tempo gasto nos principais empregos e profissões é “lidar com pessoas”. Consciência social, dinâmica de poder, resiliência, gerenciamento de conflitos e entender como as pessoas se relacionam são habilidades imprescindíveis para avançar na carreira, na família, na relação com filhos…

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