O MOVE_MT 2 tá on! As 20 iniciativas selecionadas para participar do programa se reuniram com os times da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso (Secel-MT) e do Oi Futuro em Cuiabá para dar início ao processo aceleração. O evento inaugural aconteceu na quarta-feira (12), e na quinta-feira (13) os empreendedores participaram das primeiras atividades de mentoria.

“É imensurável a satisfação em dar início ao MOVE_MT 2 e continuar oferecendo aprendizados que ajudarão as iniciativas mato-grossenses a terem uma forma sustentável de desenvolvimento. O sucesso dessas iniciativas de impacto cultural e social será o nosso sucesso e de todo o estado, por isso acreditamos e trabalhamos muito para isso, contem conosco para deslanchar”, disse no evento inaugural o secretário da Secel-MT, Jefferson Carvalho Neves.

Além de Jefferson, estiveram presentes no evento a superintendente de Desenvolvimento da Economia Criativa na Secel, Keiko Okamura, e o secretário adjunto de Cultura da Secel, Jan Moura. Ao lado de Aline Almeida, gerente de educação, inovação social e comunicação do Oi Futuro; e de Fernanda Borelli, especialista de inovação social do Oi Futuro, eles deram as boas-vindas aos participantes e apresentaram o programa.

“O sucesso do MOVE_MT 1 mostra que estamos no caminho certo e nos motiva a continuar impulsionando a economia criativa de Mato Grosso. Nesta segunda edição do programa, chegamos a novos territórios, valorizando sempre a diversidade, tanto da área de atuação dos negócios como da identidade dos empreendedores. Queremos que o MOVE_MT se torne um modelo de sucesso de aceleração de empreendimentos para que possamos replicar o programa em outros estados brasileiros, com novos parceiros”, afirma Fernanda Borelli.

Durante seis meses, os empreendedores receberão 1.700 horas de capacitação e mentorias em gestão, inovação, impacto social, criatividade e comunicação. Ao final do ciclo, as cinco iniciativas mais bem avaliadas receberão prêmios no valor total de cerca de R$ 350 mil e poderão realizar um intercâmbio no Lab Oi Futuro, no Rio de Janeiro, em que farão uma imersão no ecossistema da economia criativa da cidade.

Diversidade é uma das palavras que ajudam a definir as iniciativas selecionadas para o MOVE_MT 2. De artes cênicas a gastronomia, passando por produção de eventos, turismo e artesanato, as áreas de atuação dos empreendedores participantes são as mais variadas. A diversidade se reflete também na liderança dos projetos: 65% deles são comandados por mulheres; 60% têm pessoas pretas como líderes; e 25% são liderados por pessoas da comunidade LGBTQIAPN+. Além disso, 45% dos negócios estão localizados no interior de Mato Grosso.

Um exemplo de um empreendimento do interior liderado por mulheres é o projeto ‘Apoio à Cadeia de Valor do Cacau no Noroeste de MT’, do município de Juína. Para a empreendedora Flávia Firmini, participação no programa busca agregar valor ao produto típico da Amazônia mato-grossense.

“Estamos aqui para poder estruturar a empresa, mas mais do que isso, queremos levar esse conhecimento aos pequenos produtores que também são empreendedores. Queremos agregar valor, gerar impacto de renda para toda a cadeia produtiva do cacau e mostrar que a cultura de produção familiar pode ser levada muito além da nossa região”.

Na aula inaugural da quinta-feira (13), os empreendedores participaram do workshop ‘Estruturando Negócios de Impacto’, comandado pelo time de mentores do Instituto Ekloos. Nas atividades, eles modelaram suas iniciativas por meio de um mapa de diagnóstico para definição de prioridades de desenvolvimento e atuação de cada projeto ou negócio selecionado.

Do município de Várzea Grande, a Associação das Manifestações Folclóricas de Mato Grosso (AMFMT) foi uma das iniciativas selecionadas. Celi Minas Novas, que representa o movimento, falou sobre o início das atividades.

“Nosso objetivo nesse ciclo de aceleração é aprender bastante e mostrar que é possível sobreviver de cultura, que a cultura também pode trazer renda. Que todos os envolvidos nesse movimento, do artesão à doceira, acreditem na potência do setor cultural”, destacou Celi.

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