“A gente acredita que os festivais são grandes mobilizadores sociais através dos quais a gente não só dissemina novas práticas e antecipa tendências, como pode construir novas políticas e projetos de sociedade”. A afirmação de Luciana Adão, coordenadora de Patrocínios Culturais Incentivados do Oi Futuro, abriu o painel “O Futuro dos Festivais”, no primeiro dia do Rio Innovation Week, no Píer Mauá. Durante a sua apresentação, Luciana reforçou que, além da força cultural, a indústria da música e a economia criativa geram empregos e renda, com participação substancial no PIB nacional (cerca de 3,11% segundo levantamento do Itaú Cultural), sendo assim um setor de grande força econômica.

Na mesa dentro da programação do Music Forward no RIW, Luciana conversou com Felipe Coutinho, do Queremos, Chico Dub, do festival Novas Frequências, e Sara Loiola, da Associação Brasileira de Festivais Independentes (Abrafin),  sobre a construção de politicas públicas de incentivo ao setor, possibilidades de articulação com outras manifestações culturais e com festivais internacionais e onde os festivais brasileiros estarão daqui a cinco anos. Para um auditório lotado, Luciana apresentou a atuação do Oi Futuro para o crescimento e fortalecimento dos festivais brasileiros.

Nos últimos três anos, o instituto apoiou dezenas de festivais em todas as regiões do país (conheça alguns deles aqui). Muitos, como Amazonia Mapping, Multiplicidade, Play Festival e Novas Frequências fizeram parte da programação do centro cultural. O instituto também realizou festivais próprios, como o Festival  Aceleração Musical Labsonica , Festival Oi Futuro e o Sonoridades. Em abril, Futuros – Arte e Tecnologia foi aberto ao público com Futuração – Festivais Navegando Todos os Sentidos , uma mostra desenvolvida pela união de oito festivais nacionais que foi um sucesso de público e crítica. Além disso, o Oi Futuro também tem editais voltados exclusivamente para festivais, como o Cultura Circular e o Programa Pontes.